Samba e democracia, por Lira Neto

Neste vídeo do Democracia Conceitos, o jornalista e escritor Lira Neto fala sobre o samba brasileiro desde sua criação, como ritmo musical marginalizado, até se tornar um ritmo hegemônico. O jornalista fala sobre a relação complexa entre o ritmo musical e a sociedade brasileira, que vai além dos entendimentos polarizados do samba como resistência cultural ou como objeto constante de domesticação e suavização.

Álbuns brancos em tempos de ditadura

As capas brancas surgem em 1968 entre artistas da indústria da música norte-americana. Serviram para confrontar a mercantilização cultural ou para se alinhar a movimentos estéticos iniciados por artistas visuais, muitos deles responsáveis por capas de grupos como The Beatles, forte influência para artistas brasileiros naqueles tempos. Já os artistas brasileiros encontraram na expressão das

Obras consultadas

ARAÚJO, Bento. Arte Delírio e Transgressão: as capas de discos do Brasil pós-Tropicalista. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=h7rfzlvS6JU BARAT, Aïcha Agoumi de Figueiredo. Capas de disco: modos de ler / Aïcha Agoumi de Figueiredo Barat; orientador: Júlio Cesar Valladão Diniz; co-orientador: Frederico Oliveira Coelho. – 2018. CCSP – CENTRO

Histórias de Minha Área

Gustavo Pereira Marques é o Djonga, rapper mineiro, artista de seu tempo, surgido pelo impulsionamento das plataformas digitais. Integrante da tradição questionadora do rap nacional, Djonga é um ostentador de criticidade social. Aborda temas diversos em suas canções, sem fugir de tabus como machismo, paternidade e masculinidade tóxica, quebrando o silêncio entre os homens.  

Autêntica

A representação feminina estampou inúmeras capas da discografia popular brasileira, mas com Autêntica (2019) Margareth Menezes sintetizou sua própria história, resgatando a memória dos homens e mulheres de sua família, pescadores e marisqueiras, moradores da Península de Itapagipe, região esquecida da Salvador cartão postal.  Soteropolitana, nascida e criada entre o Comércio e a Ribeira, bairros

Rito de Passá

MC Tha é Thais Dayane da Silva, cantora e compositora paulistana que faz funk para falar de umbanda. Seus predicados inovadores logo fizeram de Rito de Passá uma obra destacada pela discografia que até aqui tratou da devoção afro-brasileira em nossa música. Tradição e novas tradições vão se misturando em sonoridades e estética urbana. Thais,