Democracia em disputa
Exposição itinerante
A construção da democracia no Brasil tem idas e vindas. Entre nossa primeira experiência democrática em 1945 e a crise atual, ela passa por momentos de avanços e retrocessos. Existem atores que querem romper com a democracia. E existem atores que aderem aos valores democráticos. Se hoje as instituições estão sendo degradadas por dentro, sobretudo pelas ações de líderes eleitos, isso ocorre porque nossa democracia tem sido instável.
A Exposição Democracia em Disputa conta com 37 fotografias. As imagens foram selecionadas tanto por seu valor artístico e cultural como por retratar episódios marcantes da história brasileira. Além disso, textos assinados por especialistas comentam aspectos das disputas democráticas recentes.
NAVEGUE POR PERÍODO
A construção da democracia no Brasil tem idas e vindas. Entre nossa primeira experiência democrática em 1945 e a crise atual, ela passa por momentos de avanços e retrocessos. Existem atores que querem romper com a democracia. E existem atores que aderem aos valores democráticos. Se hoje as instituições estão sendo degradadas por dentro, sobretudo pelas ações de líderes eleitos, isso ocorre porque nossa democracia tem sido instável.
A Exposição Democracia em Disputa conta com 37 fotografias. As imagens foram selecionadas tanto por seu valor artístico e cultural como por retratar episódios marcantes da história brasileira. Além disso, textos assinados por especialistas comentam aspectos das disputas democráticas recentes.
Tratar desses temas é envolver-se na disputa e defesa da democracia. Vamos?
Principal nome de oposição a Getúlio Vargas, o jornalista Carlos Lacerda sofreu um atentado na porta de sua casa, na Rua Tonelero. Um oficial da aeronáutica foi morto. O episódio fez parte da crise do segundo governo Vargas.
Fonte: Autor desconhecido. Arquivo Estado de São Paulo.
Cidadãos assistem ao cortejo fúnebre de Getúlio Vargas na Praia do Flamengo.
Fonte: Campanella Neto. Arquivo André Carrazzoni/ FGV CPDOC.
Soldado apoia o fuzil para ler as notícias durante a Campanha da Legalidade, mobilização civil e militar para garantir a posse de João Goulart como presidente do Brasil, sucedend Jânio Quadros, que havia renunciado.
Fonte: Assessoria de imprensa do Palácio Piratini. Acervo do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa.
No Palácio Piratini, o governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola mostra-se pronto para resistir. Principal liderança da Campanha pela Legalidade e fiel a seu cunhado, o presidente João Goulart, Brizola carrega uma submetralhadora INA a tiracolo.
Fonte: Assessoria de imprensa do Palácio Piratini. Acervo do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa.
Tomada do Forte de Copacabana na madrugada do golpe militar.
Fonte: Evandro Teixeira. Instituto Moreira Salles.
Manifestações contra o golpe militar são reprimidas pelo exército.
Fonte: Autor desconhecido. Iconographia/ Cortesia.
Após o Ato Institucional Número 5 (AI-5), militares na Esplanada dos Ministérios. Deputados são cassados e perdem seus mandatos.
Fonte: Orlando Brito/ Cortesia
Durante a Passeata dos Cem Mil, manifestantes ouvem Vladimir Palmeira, em pé sobre uma caminhonete, na Candelária.
Fonte: Autor desconhecido. Agência O Globo
Audálio Dantas, então presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, chora diante do caixão do jornalista da TV Cultura Vladimir Herzog, morto sob tortura no DOI-CODI.
Fonte: Elvira Alegre. Instituto Vladimir Herzog/ Cortesia
Estudantes percorrem ruas próximas ao Teatro Municipal de São Paulo durante o Dia Nacional de Luta, em protesto contra as prisões de colegas em Brasília e no Rio.
Fonte: Maricato. Estadão Conteúdo
Plenário da Câmara dos Deputados vazio logo após o presidente Geisel fechar o Congresso utilizando as atribuições do Ato Institucional Número 5 (AI-5).
Fonte: Orlando Brito/ Cortesia
Movimentos Sociais e democracia no Brasil
Por Marisa von Bülow
A história da democracia brasileira é marcada pela atuação de movimentos sociais. Do movimento pela abolição da escravidão ao movimento pelo sufrágio feminino, historicamente os movimentos sociais têm contribuído para a democratização da vida política, ao questionar injustiças e defender a ampliação das formas de participação cidadã.
Graças à atuação de movimentos sociais, após a ditadura militar (1964-1985) a Constituição de 1988 institucionalizou vários direitos importantes para o período democrático que se abria naquele momento. O chamado “lobby do batom” incluiu no texto constitucional inúmeras demandas do movimento feminista e o movimento sindical garantiu o direito à liberdade de associação, para dar apenas dois exemplos. Não há história da democracia sem a história dos movimentos sociais que disputam os seus horizontes.
Em resposta à tortura e assasinato do feirante Robson Silveira da Luz pela polícia, após ser acusado de roubar frutas, milhares de pessoas reúnem-se na escadaria do Teatro Municipal de São Paulo. Fundam ali o Movimento Negro Unificado para lutar contra a discriminação e a violência racial.
Fonte: Rosa Gauditano. StudioR.
Em resposta à morte de Robson Silveira da Luz, feirante assassinado e torturado pela polícia após ser acusado de roubar frutas, milhares de pessoas reúnem-se na escadaria do Teatro Municipal de São Paulo, fundando o Movimento Negro Unificado para lutar contra a discriminação e violência racial.
Manifestação em frente à Igreja da Sé em São Paulo durante o lançamento do primeiro S.O.S. Mulher, um grupo de atendimento às mulheres vítimas de violência.
Fonte: Rosa Gauditano. StudioR
No gramado do Congresso Nacional, jovens escrevem Diretas com os próprios corpos. Durante a ditadura militar, o movimento Diretas Já reivindicava a retomada das eleições diretas para o cargo de presidente da República.
Fonte: Luiz Antônio. Agência O Globo
Pintado para a guerra a fim de negociar a demarcação da terra indígena Capoto Jarina, o cacique Raoni Metuktire puxa a orelha de Mário Andreazza, então ministro dos Transportes.
Fonte: Beth Cruz/ Cortesia
Populares escalam a cúpula do Senado Federal em celebração à eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, por via indireta. Neves foi o primeiro presidente civil após 21 anos de ditadura militar no Brasil.
Fonte: A. Dorgival. Fotos Públicas/Agência Senado
Representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entregam abaixo-assinados de projetos de iniciativa popular para a Assembleia Nacional Constituinte na Câmara dos Deputados.
Fonte: Lula Marques/ Cortesia.
Indígenas em Brasília manifestando-se pela supressão do inciso que tratava dos “extintos aldeamentos”, durante a Constituinte.
Fonte: Egon Heck. Arquivo CIMI/ Cortesia
Indígenas ocupam auditório no Congresso Nacional durante a discussão da Constituinte. No centro, o cacique Raoni Metuktire, Kayapó.
Fonte: Egon Heck. Arquivo CIMI/ Cortesia
Os Kayapó na Câmara de Deputados assistindo a sessão de instalação da Assembléia Nacional Constituinte.
Fonte: Egon Heck. Arquivo CIMI/ Cortesia
Última sessão da Assembleia Nacional Constituinte na Câmara dos Deputados. A nova Constituição, apelidada de “Constituição Cidadã”, foi promulgada em outubro de 1988.
Fonte: André Dusek. Estadão Conteúdo
Jovem com o rosto pintado durante manifestação pró-impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, movimento que ficou conhecido como os caras-pintadas, no gramado do Congresso Nacional.
Fonte: Júnior Baron. D.A Press
Caminhão carrega caixões de vinte e um sem-terra assassinados no massacre de Carajás. A Polícia Militar do Pará disparou contra cerca de 1,5 mil camponeses que marchavam em protesto.
Fonte: João Roberto Ripper. Imagens Humanas/ Cortesia
Velório de vinte e um sem-terra assassinados no massacre de Carajás. A Polícia Militar do Pará disparou contra cerca de 1,5 mil camponeses que marchavam em protesto.
Fonte: João Roberto Ripper. Imagens Humanas/ Cortesia
4ª Parada GLBT de São Paulo percorre a Avenida Paulista. Na época, a Polícia Militar especulou que ela contava com a participação de 100 mil pessoas.
Fonte: Nair Benedicto
Sucessão presidencial: Fernando Henrique Cardoso passa a faixa presidencial ao recém-empossado Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: Alan Marques
Manifestantes carregam bandeira do Brasil durante a terceira edição do Fórum Social Mundial.
Fonte: Nair Benedicto
Crianças beneficiárias do programa Bolsa Família no interior de Pernambuco.
Fonte: Helia Scheppa
O facciosismo na crise democrática
Por André Singer
Embora pouco notado, a ex-presidente Dilma Rousseff realizou um ensaio republicano durante os dois primeiros anos do seu mandato inaugural (2011-2014). Não foi por outra razão que a imprensa identificou uma “faxina ética”. Apesar disso, a campanha que a derrubou teve uma importante participação da Operação Lava Jato, a qual foi realizada em nome da moralidade pública. Por aí se vê que, apesar de possuir um aspecto republicano, a Lava Jato acabou por desempenhar, também, um papel faccioso decisivo na deflagração da crise atual, que coloca em xeque a Constituição de 1988 e o esforço de construção democrática, em que pesem outras diferenças, realizado nos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Ver André Singer. “Republicanismo e espírito de facção no impedimento de Dilma Rousseff”. In Avritzer et al.. Pensando a democracia, a República e o Estado de direito no Brasil. Belo Horizonte, Projeto República, 2019.
Manifestantes no edifício do Congresso Nacional durante as Jornadas de Junho de 2013.
Fonte: Mídia Ninja
Manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre reivindica a redução da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo durante as Jornadas de Junho de 2013.
Fonte: Levi Bianco.
Durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, manifestantes favoráveis e contrários concentram-se na Esplanada dos Ministérios.
Fonte: Ricardo Stuckert. Instituto Lula/ Cortesia
Usando máscara do Juiz Sergio Moro, homem se manifesta contra a corrupção e em apoio à Operação Lava-Jato.
Fonte: Janine Moraes
Crise da democracia
Por Flávia Biroli
No ano de 2014, dois eventos deram o arranque para a erosão da democracia no âmbito institucional. Nesse ano, iniciou-se a Operação Lava Jato, que criminalizaria seletivamente a política. Dilma Rousseff, eleita para seu segundo mandato presidencial no mesmo ano, teria sua vitória contestada pelo candidato vencido, algo inédito no ciclo democrático da Nova República. Sua deposição em 2016 criou oportunidades para a ascensão da extrema-direita, impulsionada pela antipolítica. Também abriu um período de acelerada retração nos direitos e intensificação da captura privada do Estado. A reforma trabalhista aprovada em 2017 e a constitucionalização de uma agenda radical de austeridade ilustram bem essa dimensão da erosão da democracia no Brasil. O desmantelamento do Estado, em que se destaca a desregulamentação das políticas de proteção ambiental, e o combate à agenda de direitos humanos seriam marcas do governo Bolsonaro.
Em celebração ao afastamento do então presidente da Câmara de Deputados Eduardo Cunha (MDB), parlamentares da oposição “ocupam” a Mesa Diretora do Congresso. No centro, a deputada Luiza Erundina (PSOL), que presidiu a sessão informal.
Fonte: Mídia Ninja.
Protestos contrários à Emenda Constitucional do Teto de Gastos durante sua votação no Senado. A Emenda instala um novo regime fiscal que limita as despesas públicas por vinte anos.
Fonte: Maxwell Vilela
Durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, manifestantes favoráveis e contrários concentram-se na Esplanada dos Ministérios.
Fonte: Ricardo Stuckert. Instituto Lula/ Cortesia.
Indígenas caminham na Praça dos Três Poderes, afastando-se do Palácio do Planalto. Em primeiro plano, o sapato de um segurança do então presidente Michel Temer (MDB).
Fonte: Janine Moraes/ Cortesia
Velório da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Fonte: Bel Junqueira
Manifestantes defendem intervenção militar durante julgamento de um habeas corpus a favor do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal.
Fonte: Janine Moraes/ Cortesia
Mulheres se abraçam durante os protestos #EleNão, reivindicando voto em qualquer outro candidato à presidência exceto Jair Bolsonaro.
Fonte: Maxwell Vilela
Apoiadora posa para foto em cerimônia de posse de Jair Bolsonaro.
Fonte: Jacqueline Lisboa
Puxados por coletivos anticapitalistas e por torcidas organizadas de futebol, manifestantes marcham em oposição ao governo de Jair Bolsonaro e em solidariedade aos protestos contra a morte de George Floyd, assassinado pela polícia nos Estados Unidos.
Fonte: Cadu Passos
Em respeito às medidas de distanciamento social por conta da COVID-19, imagens e mensagens foram projetadas nas fachadas de edifícios como forma de protesto político.
Fonte: Cadu Passos
Mulheres a favor do impeachment de Jair Bolsonaro manifestam-se. Atos ocorreram em todos os estados e Distrito Federal.
Fonte: Isis Medeiros
Em 7 de setembro, manifestantes defendem o governo Bolsonaro e o retorno do voto impresso na Av. Paulista.
Fonte: André Lucas
Mulher trans posa na frente de uma bandeira do Brasil manchada de sangue durante protesto contra a resposta governamental à pandemia de coronavírus e demandando o impeachment de Jair Bolsonaro.
Fonte: Isis Medeiros
Quem somos
A Exposição Democracia em Disputa é uma iniciativa do Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação. Seu objetivo é avançar e aprofundar a discussão sobre a democracia brasileira a partir de imagens, vídeos, filmes e outras produções artísticas.
As fotos são o centro da exposição física. Já a exposição digital traz vídeos com especialistas discutindo questões atuais e uma seleção comentada de filmes e capas de discos que ao longo dos últimos 70 anos tematizaram grandes questões políticas e sociais. Além disso, complementa o projeto uma lista de músicas que refletem sobre assuntos que vão da censura e reconquista da liberdade de expressão à condição da mulher, passam por justiça social e chegam até o racismo.
Nos visite nas redes sociais:
Instagram: @inctdemocracia
Facebook:@institutodemocracia.inct
Twitter: @inctdemocracia
Coordenação Geral: Leonardo Avritzer
Produção Executiva: Rachel Callai Bragatto, Priscila Zanandrez e Priscila D. Carvalho
Curadoria de fotografias: equipes INCT IDDC e Projeto República | UFMG – Priscila Zanandrez, Caio Dayrell Santos, Danilo Marques e Pauliane Braga
Edição e revisão: Priscila D. Carvalho e Rachel Callai Bragatto
Curadoria da seção Cinema e democracia: Caio Dayrell Santos
Curadoria da seção Música e Democracia: Hugo Mansur
Apoio técnico: Alice Garcêz, Carla Beatriz Rosário dos Santos, Eugênio Rocha, Luiza Jardim, Victoria Frois, Washington Lima
Produção gráfica e impressão: Gestalt – Sérgio Arruda
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NAVEGUE POR PERÍODO
Principal nome de oposição a Getúlio Vargas, o jornalista Carlos Lacerda sofreu um atentado na porta de sua casa, na Rua Tonelero. Um oficial da aeronáutica foi morto. O episódio fez parte da crise do segundo governo Vargas.
Fonte: Autor desconhecido. Arquivo Estado de São Paulo.
Cidadãos assistem ao cortejo fúnebre de Getúlio Vargas na Praia do Flamengo.
Fonte: Campanella Neto. Arquivo André Carrazzoni/ FGV CPDOC.
Soldado apoia o fuzil para ler as notícias durante a Campanha da Legalidade, mobilização civil e militar para garantir a posse de João Goulart como presidente do Brasil, sucedend Jânio Quadros, que havia renunciado.
Fonte: Assessoria de imprensa do Palácio Piratini. Acervo do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa.
No Palácio Piratini, o governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola mostra-se pronto para resistir. Principal liderança da Campanha pela Legalidade e fiel a seu cunhado, o presidente João Goulart, Brizola carrega uma submetralhadora INA a tiracolo.
Fonte: Assessoria de imprensa do Palácio Piratini. Acervo do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa.
Tomada do Forte de Copacabana na madrugada do golpe militar.
Fonte: Evandro Teixeira. Instituto Moreira Salles.
Manifestações contra o golpe militar são reprimidas pelo exército.
Fonte: Autor desconhecido. Iconographia/ Cortesia.
Após o Ato Institucional Número 5 (AI-5), militares na Esplanada dos Ministérios. Deputados são cassados e perdem seus mandatos.
Fonte: Orlando Brito/ Cortesia
Durante a Passeata dos Cem Mil, manifestantes ouvem Vladimir Palmeira, em pé sobre uma caminhonete, na Candelária.
Fonte: Autor desconhecido. Agência O Globo
Audálio Dantas, então presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, chora diante do caixão do jornalista da TV Cultura Vladimir Herzog, morto sob tortura no DOI-CODI.
Fonte: Elvira Alegre. Instituto Vladimir Herzog/ Cortesia
Estudantes percorrem ruas próximas ao Teatro Municipal de São Paulo durante o Dia Nacional de Luta, em protesto contra as prisões de colegas em Brasília e no Rio.
Fonte: Maricato. Estadão Conteúdo
Plenário da Câmara dos Deputados vazio logo após o presidente Geisel fechar o Congresso utilizando as atribuições do Ato Institucional Número 5 (AI-5).
Fonte: Orlando Brito/ Cortesia
Em resposta à tortura e assasinato do feirante Robson Silveira da Luz pela polícia, após ser acusado de roubar frutas, milhares de pessoas reúnem-se na escadaria do Teatro Municipal de São Paulo. Fundam ali o Movimento Negro Unificado para lutar contra a discriminação e a violência racial.
Fonte: Rosa Gauditano. StudioR.
Em resposta à morte de Robson Silveira da Luz, feirante assassinado e torturado pela polícia após ser acusado de roubar frutas, milhares de pessoas reúnem-se na escadaria do Teatro Municipal de São Paulo, fundando o Movimento Negro Unificado para lutar contra a discriminação e violência racial.
Manifestação em frente à Igreja da Sé em São Paulo durante o lançamento do primeiro S.O.S. Mulher, um grupo de atendimento às mulheres vítimas de violência.
Fonte: Rosa Gauditano. StudioR
No gramado do Congresso Nacional, jovens escrevem Diretas com os próprios corpos. Durante a ditadura militar, o movimento Diretas Já reivindicava a retomada das eleições diretas para o cargo de presidente da República.
Fonte: Luiz Antônio. Agência O Globo
Pintado para a guerra a fim de negociar a demarcação da terra indígena Capoto Jarina, o cacique Raoni Metuktire puxa a orelha de Mário Andreazza, então ministro dos Transportes.
Fonte: Beth Cruz/ Cortesia
Populares escalam a cúpula do Senado Federal em celebração à eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, por via indireta. Neves foi o primeiro presidente civil após 21 anos de ditadura militar no Brasil.
Fonte: A. Dorgival. Fotos Públicas/Agência Senado
Representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entregam abaixo-assinados de projetos de iniciativa popular para a Assembleia Nacional Constituinte na Câmara dos Deputados.
Fonte: Lula Marques/ Cortesia.
Indígenas em Brasília manifestando-se pela supressão do inciso que tratava dos “extintos aldeamentos”, durante a Constituinte.
Fonte: Egon Heck. Arquivo CIMI/ Cortesia
Indígenas ocupam auditório no Congresso Nacional durante a discussão da Constituinte. No centro, o cacique Raoni Metuktire, Kayapó.
Fonte: Egon Heck. Arquivo CIMI/ Cortesia
Os Kayapó na Câmara de Deputados assistindo a sessão de instalação da Assembléia Nacional Constituinte.
Fonte: Egon Heck. Arquivo CIMI/ Cortesia
Última sessão da Assembleia Nacional Constituinte na Câmara dos Deputados. A nova Constituição, apelidada de “Constituição Cidadã”, foi promulgada em outubro de 1988.
Fonte: André Dusek. Estadão Conteúdo
Jovem com o rosto pintado durante manifestação pró-impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, movimento que ficou conhecido como os caras-pintadas, no gramado do Congresso Nacional.
Fonte: Júnior Baron. D.A Press
Caminhão carrega caixões de vinte e um sem-terra assassinados no massacre de Carajás. A Polícia Militar do Pará disparou contra cerca de 1,5 mil camponeses que marchavam em protesto.
Fonte: João Roberto Ripper. Imagens Humanas/ Cortesia
Velório de vinte e um sem-terra assassinados no massacre de Carajás. A Polícia Militar do Pará disparou contra cerca de 1,5 mil camponeses que marchavam em protesto.
Fonte: João Roberto Ripper. Imagens Humanas/ Cortesia
4ª Parada GLBT de São Paulo percorre a Avenida Paulista. Na época, a Polícia Militar especulou que ela contava com a participação de 100 mil pessoas.
Fonte: Nair Benedicto
Sucessão presidencial: Fernando Henrique Cardoso passa a faixa presidencial ao recém-empossado Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: Alan Marques
Manifestantes carregam bandeira do Brasil durante a terceira edição do Fórum Social Mundial.
Fonte: Nair Benedicto
Crianças beneficiárias do programa Bolsa Família no interior de Pernambuco.
Fonte: Helia Scheppa
Manifestantes no edifício do Congresso Nacional durante as Jornadas de Junho de 2013.
Fonte: Mídia Ninja
Manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre reivindica a redução da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo durante as Jornadas de Junho de 2013.
Fonte: Levi Bianco.
Durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, manifestantes favoráveis e contrários concentram-se na Esplanada dos Ministérios.
Fonte: Ricardo Stuckert. Instituto Lula/ Cortesia
Usando máscara do Juiz Sergio Moro, homem se manifesta contra a corrupção e em apoio à Operação Lava-Jato.
Fonte: Janine Moraes
Em celebração ao afastamento do então presidente da Câmara de Deputados Eduardo Cunha (MDB), parlamentares da oposição “ocupam” a Mesa Diretora do Congresso. No centro, a deputada Luiza Erundina (PSOL), que presidiu a sessão informal.
Fonte: Mídia Ninja.
Protestos contrários à Emenda Constitucional do Teto de Gastos durante sua votação no Senado. A Emenda instala um novo regime fiscal que limita as despesas públicas por vinte anos.
Fonte: Maxwell Vilela
Durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, manifestantes favoráveis e contrários concentram-se na Esplanada dos Ministérios.
Fonte: Ricardo Stuckert. Instituto Lula/ Cortesia.
Indígenas caminham na Praça dos Três Poderes, afastando-se do Palácio do Planalto. Em primeiro plano, o sapato de um segurança do então presidente Michel Temer (MDB).
Fonte: Janine Moraes/ Cortesia
Velório da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Fonte: Bel Junqueira
Manifestantes defendem intervenção militar durante julgamento de um habeas corpus a favor do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal.
Fonte: Janine Moraes/ Cortesia
Mulheres se abraçam durante os protestos #EleNão, reivindicando voto em qualquer outro candidato à presidência exceto Jair Bolsonaro.
Fonte: Maxwell Vilela
Apoiadora posa para foto em cerimônia de posse de Jair Bolsonaro.
Fonte: Jacqueline Lisboa
Puxados por coletivos anticapitalistas e por torcidas organizadas de futebol, manifestantes marcham em oposição ao governo de Jair Bolsonaro e em solidariedade aos protestos contra a morte de George Floyd, assassinado pela polícia nos Estados Unidos.
Fonte: Cadu Passos
Em respeito às medidas de distanciamento social por conta da COVID-19, imagens e mensagens foram projetadas nas fachadas de edifícios como forma de protesto político.
Fonte: Cadu Passos
Mulheres a favor do impeachment de Jair Bolsonaro manifestam-se. Atos ocorreram em todos os estados e Distrito Federal.
Fonte: Isis Medeiros
Em 7 de setembro, manifestantes defendem o governo Bolsonaro e o retorno do voto impresso na Av. Paulista.
Fonte: André Lucas
Mulher trans posa na frente de uma bandeira do Brasil manchada de sangue durante protesto contra a resposta governamental à pandemia de coronavírus e demandando o impeachment de Jair Bolsonaro.
Fonte: Isis Medeiros