[POR]

As capas de discos da música brasileira evidenciam disputas pela construção de nossa democracia e o papel da arte nesses embates. Trazem estampados limites à liberdade de expressão e embates sobre quem é cidadão e cidadã e quem tem direitos. Artistas da música, das artes plásticas, fotógrafos e designers construíram um panorama iconográfico que tratou de temas como migrações, injustiça social, censura, regionalismo, gênero, religiosidade e antirracismo na política e na sociedade brasileira.

A exposição reúne capas feitas entre 1960 e 2020 que refletem sobre episódios de censura, o processo de abertura democrática, a expansão da participação política, golpes e sucessivas crises democráticas. Entre nomes como Elizeth Cardoso, Fafá de Belém, Alceu Valença, Os Paralamas do Sucesso, Ara Ketu, O Rappa, Margareth Menezes, Pabllo Vittar e Djonga, as capas selecionadas imprimiram mensagens de um território cheio de ritmos.

[ENG]

Brazilian music album covers show disputes over the construction of our democracy and the role of art in these clashes. They have printed the limits to freedom of expression and disputes over who is a citizen and who has rights. Musicians, contemporary artists, photographers and designers built an iconographic panorama that addressed issues such as migration, social injustice, censorship, regionalism, gender, religiosity and anti-racism in Brazilian politics and society.

The exhibition brings together covers made between 1960 and 2020 that reflect on episodes of censorship, the process of democratic opening, the expansion of political participation, coups, and successive democratic crises. Among names such as Elizeth Cardoso, Fafá de Belém, Alceu Valença, Os Paralamas do Sucesso, Ara Ketu, O Rappa, Margareth Menezes, Pabllo Vittar and Djonga, the selected covers printed messages from a territory full of rhythms.

[ESP]

Las portadas de los discos de música brasileña destacan las disputas por la construcción de nuestra democracia y el papel del arte en estos enfrentamientos. Traen límites marcados a la libertad de expresión y enfrentamientos sobre quién es ciudadano y ciudadana y quién tiene derechos. Artistas de la música, de las bellas artes, fotógrafos y diseñadores construyeron un panorama iconográfico que trató de diversos temas como las migraciones, la injusticia social, la censura, el regionalismo, el género, la religiosidad y el antirracismo en la política y la sociedad brasileña.

La exposición reúne portadas realizadas entre 1960 y 2020 que reflexionan sobre episodios de censura, el proceso de apertura democrática, la expansión de la participación política, golpes de Estado y sucesivas crisis democráticas. Entre nombres como Elizeth Cardoso, Fafá de Belém, Alceu Valença, Os Paralamas do Sucesso, Ara Ketu, O Rappa, Margareth Menezes, Pabllo Vittar y Djonga, las portadas seleccionadas imprimieron mensajes de un territorio lleno de ritmos.